O caso da advogada Severina Natalícia da Silva, 44 anos, desaparecida no dia 5 de dezembro, em Bezerros, no Agreste do Estado, continua em resolução sigilosa. As novas informações divulgadas na tarde desta segunda-feira (6), em coletiva, são as confirmações oficiais do assassinato, enterro e a forma como ela foi abordada.
O drama começou quando severina chegou em casa, onde dois homens a sequestraram. Após exame legista, foram encontrados projéteis na cabeça da advogada, o que confirma a execução. Pneus foram usados para ajudar na carbonização do corpo.
Na cena do crime, o anel de formatura de Severina estava no dedo encontrado em meio às cinzas, além de haver restos de uma sandalia usada por ela no dia de seu desaparecimento.
O delegado da Divisão de Homicídios de Caruaru, responsável pelo caso, Bruno Vidal, não descarta hipótese alguma. Como a informação é de que o crime está ligado diretamente à atividade profissional da vítima, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu prioridade no caso. “É um afronto ao exercicio da profissão e um atentado ao estado democrata de direita. Por isso, a OAB vai continuar acompanhando o caso”, afirmou o presidente da OAB de Caruaru, Almério Abílio.
O enterro de Severina ocorreu na tarde desta segunda às 17h, em Encruzilhada São João, Bezerros. As investigações continuarão. Desaparecida desde o início de dezembro, o corpo da advogada só foi encontrado na semana passada, no município de Água Preta, na Zona da Mata Sul. “Agora é preciso colher elementos para robustecer o inquerito e garantir uma punição para os autores desse crime bárbaro”, diz o delegado.
Jc Online
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