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Muitos prefeitos voltaram decepcionados da reunião com a presidenta Dilma Roussef (PT), que segue no último dia em Brasília. Em
Alguns casos uns não chegaram nem a viajar e com a antecipação do que seria divulgado na reunião, preferiram ficar nas cidades e reclamar de longe dos anúncios feitos pela petista. No entanto cabe aqui uma análise das declarações da petista. Quando Dilma afirma que parte dos recursos a serem liberados, num total de mais de 65 bilhões de reais, serão investidos em infraestrutura, a presidenta acerta.
Ela não poderia fazer um anúncio de pacote de benesses para os prefeitos simplesmente por uma questão eleitoreira, visando as eleições de 2014, como ocorreu em outras épocas, como foi especulado por vários setores. A preocupação não é essa, mas chamar atenção dos prefeitos que devem trabalhar com uma máquina enxuta e eficaz, situação que não é bem entendida pela maioria dos Chefes do Executivo, pelo Brasil afora.
Os prefeitos não podem trabalhar mais com a ideia que a prefeitura é uma fábrica de empregos e devem ter o número de servidores e comissionados necessários para que a máquina funcione de forma eficaz. A maioria reclama do anúncio de Dilma porque não investe em equipes qualificadas e usa a máquina para contemplar as pessoas que se dedicaram na campanha.
Além de promover um discurso duro contra os maus gestores, a presidenta cobrou planejamento dos prefeitos, já que só irão receber os recursos as cidades que enviarem os projetos detalhados com as exigências dos Ministérios. Mais uma decisão acertada e que vai diminuir a corrupção no país. Resta aos prefeitos planejar uma maquina enxuta e eficaz, fazer concurso público e nomear secretários competentes, para que os municípios busquem fontes de rendas próprias e diminuam essa submissão ao Poder Executivo Federal.
Ninguém aguenta mais essa choradeira dos prefeitos, que devem arregaçar as mangas e cair em campo, afinal já estamos em fevereiro.
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